quinta-feira, junho 05, 2008

Na Fábrica Do Nada

Na fábrica do Nada, cerras-te o meu coração em dois pedaços tristes, embalaste-os e escondeste-os longe da tua vista. Não se esconde o meu coração do teu, é feio!
Vais fabricar um mais bonito para colar junto a ti? Não me digas que o meu não serve, jamais...
Quando era matéria-prima era tão mais belo, era te tudo! Agora, manufacturado, não presta e já não diz nada, é como tantos que tu nem sabes que existem.
Eu não vejo outros, porque o resto é só escuridão e se há luz é só porque estás por perto...só.

(Eu vou .....-te até ao dia em que levar o óbolo ao barqueiro)