Há entre mim e as rosas vermelhas um desalento inteiro: não há nelas nem único gesto meu e em mim brota, ao vê-las, um desejo inteiro de sabê-las minhas e alma (a minha)! Pela vida vejo tantos múltiplos de gente que são roseiras floridas e vermelhas, fico absorta, suspirando: como era bom ser assim!...
São espinhos que me prendem a um inverno perene, magoado e triste. Todos me espreitam a cor e murmuram, passando, sempre: "não é vermelha, é pálida, é assim...".