terça-feira, novembro 13, 2007

Lágrimas de Vidro


Escorrem-me lágrimas de vidro pela alma. Quando batem o solo quebram-se em estilhaços sinuosos e agudos; Cada muito caído é um fragmento aquoso de mim, como uma aguarela amassada às mãos do artista descontente. Um dia vou pairar sobre a lua e chover àgua de vidro, nesse dia todos saberão de mim e molhados, perguntaram: "De onde vem esta água gelada que me arranha o coração?"

quinta-feira, novembro 08, 2007

ATÉ AO DIA DA MINHA MORTE

Escuto os violinos que cantam e naquelas cordas soa uma voz que me embala. As notas juro-as ver correr como se fugissem apressadas, já nem as vejo. E ainda assim, não preciso que sejam minhas para as sentir brotar-me por entre cada pedaço meu. Tomo-as como minhas e elas como se eu delas fosse.
Não sei sentir senão tudo, numa sinestesia exaltada, porque cada compasso é o mundo inteiro...
Dou por mim ansiando cada momento como derradeiro, tenho sede de viver!
Fico por aqui por toda a eternidade até ao dia anónimo da minha morte!



( Música"Grosse Fuge" De Beethoven)



HOJE DECIDI QUE O PENSAMENTO SERÁ AZUL. AZUL COMO O LÁPIS LAZULI!

sábado, novembro 03, 2007

"Copying.Beethoven": Beethoven Symphony 9 (Movt.4)

Fecha os olhos e sente...