A diferença está em que uns se enxergam demais e outros simplestemente não o fazem!
Há quem apenas contemple o ego e quem aprecie a globalidade do EU e do OBJECTO.
O acto de "conhcer", o sujeito cognoscente e o objecto cognoscível, aquele que invade o outro, o que conhece e o que deixa conhecer, a imagem consciênte que se cria um no outro, são apenas passos que,ordinariamente, não são cumpridos. Porque o comum é sucumbirmos ao víros que desfraguementa, danifica e, por fim, elimina uma ou todas as etapas. Somos estranhos! estranhos jobilosos, estranhos melancólicos...gente que deambula com suposto rumo (sem rumo, meus caros!), para onde nos possam olhar de frente, queremos achar no olhar de quem nos vê (de quem julgamos ser capaz de nos ver, assim é melhor...) a forma pictórica que oferecemos ao mundo como ID. São pontes que lançamos! Pequenos gestos, por vezes incompreendidos, que nos tornam mais fortes e menos hesitantes. De repente, somos Davi que enfrenta o colossal Golias! A vida que seja, enfrentamo-la de peito e semblante erguido.
Milagres!(pois sim, na nossa candura.). Mas, também não são braços que APENAS se unem; em vez disso, IMPORTANTES corações que batem em uníssono e vozes que se entendem e se reconhecem no chinfrim de tantas vibrações (são timbres e alturas, intensidades, todas elas diferentes), rostos que se identificam na consciência eterna da memória e na precariedade do real. Aqui e ali: um só!
E, contudo, há ainda quem não se reconheça no olhar de ninguém; alamas solitárias que vagueiam como fantasmas, em jardins coloridos por quem se vê. E não se fazem ouvir, nem com o grito mais sonoro; e não se fazem entender, nem com a retórica mais delicada; e não se fazem gostar, nem com o mais terno dos abraços. DESVANECEM-SE, pura e simplesmente! Vão amolgadas e esburacadas por quem as pisa e não as vê...
0 pegadas:
Enviar um comentário