Natal, sempre Natal
NATAL! Palavra já muito enraizada no nosso vocabulário, importada das tradições pagãs, pois da nossa à que solicitar o menino Jesus e não o famoso Pai Natal, e que constitui o imaginário de qualquer criança, custar-nos-ia se deste modo não fosse.
Embora actualmente seja mais o espírito consumista que perdure (basta ligar a televisão, basta tomar atenção aos anúncios) e ainda que esta seja a maior preocupação natalícia, o que talvez explique o meu crescente desinteresse por esta quadra, continuo teimosamente a alimentar uma ansiosa expectativa de que algo de absolutamente fabuloso venha a acontecer...uma leve chama, que perdura à sempre experiência de que o dia de Natal é tão comum como a simples segunda feira quotidiana, em que lá me vejo obrigada a levantar às seis da manhã, se não, e se me atrevo, pior, visto que, ao soar da meia noite no relógio, a frustração invade a casa, nada de novo, a frustração inevitável de quem ainda espera pela magia desta época, que afinal abunda em todos os livros e filmes que fundaram a minha infância, de certa forma é a pequena ligação que me faz ficar presa a esse mundo..Ainda que qualquer dia a chama se venha a apagar definitivamente e eu talvez deixe de acreditar, assim parece ser com tanta gente...
E todavia esta seja a minha infeliz perspectiva natalícia, seria pouco inteligente não louvar ainda que seja a felicidade que parece surgir com maior espontaneidade nos rostos que encontro, Muito Obrigado!
O que ainda é fundamental louvar, louvar hoje e sempre, é a importância desses seres humanos que curiosamente e surpreendentemente preenchem a nossa vida, não são meros rostos, são sim os verdadeiros "presentes", por isso muito obrigado a todos que de uma forma ou outra já me fizeram sorrir e a todos um FELIZ NATAL!
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Feliz Natal querida...
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