Queria recostar a minha cabeça sobre o teu colo e ouvir-te vivendo pelo bater do coração (tão próximo que seria!); queria um beijo nos meus lábios ardentes, como me dizendo que amanhã também vens, então um "também te amo" subentendido seria.
A minha nuvem fechada levaram-na e nem para passarolas erguer serviu... Oh, já ía arranhada, coxa e maneta e se Deus também não tem a mão esquerda, cá na terra não se querem vontades assim.
Eu tinha-a aqui pelo peito, bem guardada e protegida por ti. Um dia, dei um trambolhão, tu foste-te embora e a minha vontade rachou! Os dias e os tempos passaram, ela sempre de gretas novas, ai que frio que me dava! Chegou o dia em que disseste "Não!" e ela foi chorando para nunca mais voltar. Se tenho frio agora? Não. Agora, já não há mais para viver. Foste-te, foi-se a vontade. Mais nada.
0 pegadas:
Enviar um comentário