terça-feira, março 20, 2007

Se eu tivesse um piano onde tocar, faria de tudo para lhe contar uma história de agudos e graves, que seria de Amor!
Comprometer-me-ia em desenhar-te no som de tons que só poderiam cantar a soberba alegria em te conhecer! Faria uma sonata, num compasso seis por oito (não sigo regras, sigo o maestro que me conduz: amar-te.), num pianíssimo eterno, para que só nós escutássemos, notas cantadas do meu coração para o teu. De repente, mudaria o tom para "forte" e em acordos definidos, um Amor do tamanho do Mundo soltar-se-ia na fusão do teu corpo no meu...Por fim um "subito piano rallentando molto", para terminar de novo pianíssimo, porque meu Amor, para mim no mundo só à espaçao para a tua e a minha existência....
No final orgulhar-me-ei em ter escrito a sonoata mais incompleta de todas, o engenho da perfeição não se fez para os Humanos usarem-no, mas a contradição existe em ti, que de tão perfeito que és, tornas-te indefenível nesse absoluto da perfeição...Mesmo assim será a sonata mais bela de todas, que Amor feito da eternidade como o meu só pode existir por ti...